SER PROFESSOR DE INGLÊS NA REDE ESTADUAL HOJE: ALGUMAS REFLEXÕES

Katia Cristina Galatti, Célia Regina Vieira de Souza-Leite

Resumo


Desde a época da colonização britânica dos séculos XVII e XVIII, o inglês se tornou uma das principais línguas do mundo. Não há como negar a hegemonia da Língua Inglesa na comunicação, na política, na economia, na cultura, no mercado de trabalho e na educação. Entretanto, o ensino da língua no Brasil, desde seu início, não foi considerado satisfatório. Alguns fatores, como a pouca carga horária, o grande número de alunos em sala de aula, a falta de recursos didáticos, o foco na leitura e na escrita e a pouca fluência do professor de inglês são apontados como barreiras para a execução de uma abordagem comunicativa mais eficiente. Assim, a pesquisa tem o intuito de compreender as necessidades e dificuldades do professor de inglês da escola pública para o desenvolvimento da habilidade oral de seus alunos. Esta pesquisa qualitativa de método fenomenológico utilizou a técnica da entrevista com dois professores de duas escolas da rede pública de uma cidade do interior de São Paulo, mediada por uma pergunta norteadora: Qual o significado da profissão “Professor de Inglês”? Os dados levantados nos discursos das professoras mostram que, no atual contexto da escola pública no Brasil, as chances de um aluno sair do Ensino Médio fluente em inglês são mínimas. Para mudar essa realidade, seria necessária uma reflexão séria a respeito da importância e do objetivo da Língua Inglesa dentro do currículo escolar e um tratamento sistemático da disciplina.

 


Palavras-chave


Língua Inglesa; Aquisição Oral; Ensino de Línguas; Formação de Professores.

Texto completo: 238-258

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Programa de Pós Graduação em Educação - CUML | ISSN: 2238-4979 | Qualis: B1

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